A Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED) reconhece o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, como uma data de extrema importância para reafirmar nosso compromisso com a superação das desigualdades de gênero e raça, elementos fundamentais em nossa carta de princípios. Esta data simboliza a luta histórica das mulheres por direitos iguais, justiça e liberdade, e nos lembra da necessidade de construir uma sociedade mais igualitária, onde todas e todos possam viver com dignidade e ter suas vozes ouvidas.
Entendemos que a economia, como ciência e prática, desempenha um papel crucial na superação dessas desigualdades. É imperativo que políticas públicas sejam desenhadas para promover a equidade de gênero, reconhecendo e valorizando as contribuições das mulheres na economia, tanto no âmbito formal quanto no informal. A igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, a eliminação da disparidade salarial entre homens e mulheres, e o combate à discriminação racial e de gênero são essenciais para alcançar este objetivo.
É fundamental que seja garantido às mulheres o acesso universal à políticas de cuidado, em especial às creches, educação de qualidade, saúde, habitação digna e segurança, considerando as especificidades das experiências das mulheres, especialmente aquelas que são mais marginalizadas, como mulheres negras, indígenas, quilombolas, e trans. Essas ações são vitais para construir uma base sólida que sustente o crescimento econômico inclusivo e a democracia plena.
A ABED reitera seu compromisso com a promoção da justiça social, econômica, e ambiental, defendendo a democracia como valor inalienável e reconhecendo a diversidade e a igualdade como pilares para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Neste 8 de março, chamamos cidadãs e cidadãos, instituições e governos a se unirem a nós nesta luta pela igualdade de gênero e raça, fundamentais para a construção de um futuro mais justo e democrático para todas e todos.