As projeções estimavam que o PIB do país cresceria entre 3,6% e 3,9% em 2024. Com o resultado do IBC-Br, os agentes financeiros podem renovar sua confiança com o resultado positivo, a maior alta da atividade econômica desde 2021 — quando o país cresceu 4,2% em recuperação do primeiro ano da pandemia de COVID-19.
Em dezembro, o BC havia divulgado uma queda de 0,7% no IBC-Br em comparação a novembro, apesar da alta de 2,4% na comparação com dezembro de 2023, sem ajuste sazonal. A estabilidade relativa do quarto trimestre apresentou crescimento de 4,4% em comparação com o mesmo trimestre de 2023 e pode refletir em ganho de confiança dos investidores.
No entanto, segundo dados oficiais, a economia brasileira cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. No acumulado do quatro trimestre, avançou 3,1%, um pouco abaixo das projeções dos agentes financeiros, que atribuíam crescimento de 3,5% em 2024 para o país.
O índice IBC-Br mede a evolução da atividade econômica e auxilia a autoridade monetária brasileira nas decisões sobre possíveis alterações na taxa básica de juros, a Selic. O índice leva em consideração informações sobre o nível de atividade da indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos para a composição de resultados.
No entanto, o indicador oficial sobre o desempenho da economia é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que deve divulgar o PIB oficial de 2024 no dia 7 de março.
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